VIDA INCOMPREENDIDA
Eu vim ao mundo com anseio à vida
na manhã florida do meu despertar...
Serenamente, cheio de esperança,
ingênua criança, (e o sol a brilhar)
Me confrontei com gente desumana,
tanta mente insana fez amedrontar...
Eu vim em paz, mas encontrei conflitos,
armas e delitos, (e o céu a nublar)
Vida, tão bela vida,
incompreendida em tantos corações...
Sonhos, tão vastos sonhos,
remotos sonhos diante às desilusões.
Tantos valores foram esquecidos,
já não faz sentido a civilidade...
O desasseio não dói na consciência
por ser consequência da modernidade.
Quando se vive com tanto cinismo,
buscando o egoísmo, a vaidade, enfim...
Nem se dá conta que tão de repente,
inevitavelmente, tudo tem seu fim.
Vida, tão bela vida,
incompreendida em tantos corações...
Sonhos, tão vastos sonhos,
remotos sonhos diante às desilusões.