De Vez Em Quando

O teu nome

Deslizou na minha boca.

"Não sei de onde"

Disse com a voz mais rouca.

Pelos cigarros que traguei

E um dos cafés que já tomei:

Tô doida, tão doida...

O meu romance

Agora é caneta e papel.

Será que há chance

Pra mim que sou um eterno réu

Do ex-amor que joguei fora

Em quem pensei fora de hora?

Tô doida, tão doida...

Tô doida, tão doida...

Sem teu carinho até posso viver,

Sem tua presença ainda pago pra ver!

Não sei se é azar ou sorte.

Antes morrer assim, por morte,

Que passar de vez em quando a pensar em você.

Que passar de vez em quando a pensar em você...

Bento Verissimo
Enviado por Bento Verissimo em 13/02/2010
Código do texto: T2085583
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