Maré Baixa

Você que perdeu sua essência,

Que nem se banhou na Paciência,

E deixou sua consciência

No chão seco da maré:

Baixa a resistência de um sonho,

Basta a imprudência do "sábio";

Sala de um casebre no meio da mata

Água do seu ribeirão-piscina

E na porta da esquina, vala... ôôôô vá lá

Você, sem perder sua essência,

Se já se banhou na Paciência,

Tire a sua consciência

Do chão seco da maré baixa.

Há resistência num sonho!

Calam-se preces erradas e certos Antônios;

Fala do seu castelo de frente pra praia

Águas do seu coração de cima,

E, na porta da esquina, vá lá... ôôôô vá lá...

João Macambyra
Enviado por João Macambyra em 03/04/2010
Reeditado em 03/05/2013
Código do texto: T2174945
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