Refém de Mim

Vivendo sem pertencer,

morrendo sem perceber,

que não mais existe,

mesmo que continue presente.

Sem caminhar,

o tempo ainda passa.

Você é quem para

e não sai do lugar.

Aprisionado por si.

Vou dormir com o nada,

acordo pra ninguém.

Nas noites de insônia,

sinto-me refém,

de mim.

Sem saída,

adormecida,

queria ter força,

mas queria ser salva.

Falta o inidentificável,

para buscar o que nunca existiu,

fora dos sonhos,

que agora voam.

Livres,

porque não mais me pertencem.

Sou ninguem.

sonhadora insone
Enviado por sonhadora insone em 07/04/2010
Código do texto: T2183721
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