ABOLIÇÃO

ABOLIÇÃO

Fujo dessa vida sem amor,

com o corpo e sem alma, onde estou?

Mulheres sem rumo e homens como flor.

sou poeta, sou escravo do amor,

sou malandro, odiado por quem sou.

Fuja dessa vida, por favor!

Canta comigo, até rouco, lá do fundo,

canta com ódio, até com amor.

Arrebenta essa corrente que estropia e causa dor,

que me leva ao espaço, na mente onde estou.

Sou escravo desse mundo,

mas tenho sentimentos mais profundos,

tenho fé na minha mão,

salve a nossa abolição.

Esta letra de música foi feita no início dos anos 1970, quando eu tinha cerca de 20 anos.

Época de muitos festivais estudantis.