Agnus Sei
João Bosco



Faces sob o sol, os olhos na cruz
Os heróis do bem prosseguem na brisa da manhã
Vão levar ao reino dos minaretes
A paz na ponta dos arietes
A conversão para os infiéis

Para trás ficou a marca da cruz
Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói
Vencer Satã só com orações
Ê andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Ê andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Ê andá, ê ora, ê manda, ê mata, responderei não!

Dominus dominium juros além
Todos esses anos agnus sei que sou também
Mas ovelha negra me desgarrei,
O meu pastor não sabe que eu sei
Da arma oculta na sua mão

Meu profano amor eu prefiro assim
À nudez sem véus diante da Santa Inquisição
Ah, o tribunal não recordará dos fugitivos de Shangri-Lá
O tempo vence toda a ilusão
Ê andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Ê andá pa Catarandá que Deus tudo vê
Ê anda, ê ora, ê manda, ê mata, responderei não!


Imagética:  Representação de Rama
                   O Senhor das Virtudes
                   Considerado pelos Indus de ter vivido
                   1450 a.C, durante o período Védico

            




escribalice
Enviado por escribalice em 14/10/2010
Reeditado em 14/10/2010
Código do texto: T2557059
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.