Da Rosa à Flor, da Mulher menina

Sob meus cílios tenho a máxima beleza

É quando meus olhos castanhos te fitam

Como quando minhas lágrimas de tristeza

À tua alma pura viajam, vivem, habitam.

Como teus lábios percorrem meu corpo

Como tuas mãos me fazem derreter de carinho

Como fazes o pôr-do-sol menos chato que parece

Que prece! Beijo às tuas mãos, sozinho...

Cada palavra, cada letra, cada fonema

Só da tua boca saem mil paraísos paralelos

Que nem sei onde me adorno mais!

Fico perdido, Inferno! Me acho, que paz?

Sob meus cílios os fogos mais ardentes

As labaredas mais revigorantes da breve vida

Pois o ontem é maravilha esquecida

Veja que, hoje, o próprio hoje é da gente

Não tenho idéia de como se vive um amor

Quero a tua experiência de vida

Não sei como fazer uma vida só de monotonia

Pois, pra mim, a paz é feita de muitas surpresas

Estranho, mas, o que mais é a senhora Paz

Se não a Nossa Santa Rotina

Da nossa casa que se ama mais

Da Rosa à Flor, da Mulher Menina?