O SONHO E A PERCEPÇÃO

Vou ouvindo os rap.

E cada rap que ouço.

Lembro dos meus rap de moleque.

Pedia para minha mãe me compra um scrat.

Eu pequeno sem sabe, minha mãe querendo me explica.

Que eu não podia te um scrat porque tava na picape que meu irmão DJ ia remixa.

Mas eu não queria nem sabe. Eu queria te apenas uma batida para eu pode rima.

E meu irmão sem sabe o que faze mando um beat Box pra me vê improvisa.

Ele curtiu, falo para eu me aplica.

E a cada tempo que passava cada dia que eu crescia.

Eu lembrava de Escreve, e que Desde que eu nasci um rapper eu queria se.

Minha mãe falava que não ia adianta. Que eu tinha que estuda.

E que num rapper ia me torna bem mais tarde depois que eu cresce.

Mas eu nunca quis escuta, algo dentro de mim falava que eu era rapper desde já.

E eu continuava o meu procede.

La pelos 14 fiz uma pagina, colocava minhas letra para todo mundo vê.

Ia ganhando comentário, meu pai achava aquilo hilário.

E fala, tão é mimando você.

Eu nem ligava porque eu gostava e sabia que ia acaba quando começa a percebe.

Que a vida não era só alegria. Chega na escola e abraça as tia.

E eu tinha que começa a rende.

Rende a grana, pro final de semana. OS brother me chama.

Mas não da hoje vou tem mais trampo depois do expediente.

Amanha a gente sai, aproveita e chama mais gente.

E o tempo passando, e eu me esquecendo, o sonho que desde moleque me manter vivo.

Deves em quando, eu ia escutando uns que eu curtia com os meus amigos.

Eu fui abandonando, de pouco em pouco esquecendo o que me mantia sempre ali.

Fui regredindo, por causa do trabalho que me garantia um salário.

Mas os rap garantia que eu ia sorri.

Que a cada letra que eu terminava eu cantava na sala, e corria pro quarto me esconde.

Quando eu sabia que minha mãe tava a me ouvi.

Meu irmão falando, vamos fica trampando que um dia eu monto uma base pra você.

E o tempo passa, e agora o que eu faço se eu tenho que ajuda o meu outro irmão cresce.

E cada dia penso, se hoje é o ultimo o que eu gostaria de faze.

Queria canta meu rap, bem alto, com aquele scrat, com um trio elétrico no asfalto.

Os mano com as mão pro alto, e as mina a enlouquece.

Mas como sonho, como todo sonho, que acontece dormindo, e acaba quando alguém acorda você!

Hoje, eu ainda queria ser aquela criança que sabia que o rap me dava esperança, e as letras me fazia sobrevive.

Eu paro e penso vendo o meu irmãozinho brincado, quero que ele sonho no Maximo e acorde quando bem entende.

Porque conforme os dias vão passando, as pessoas que você vai amando. Vão cansando e parando de amar você.

E quando você se olha pra frente, vai ver que se ligo no futuro, invés do presente, e simplesmente alguém vai te esquece.

Hoje eu parto, para uma nova jornada, sem mala, nem nada. Só com as minhas palavras, e algumas lembranças, que me fizeram envelhece.

E eu fico pensando, como seria, se eu ainda estivesse naquele tempo, curtindo o momento, e nem ligando em como ou quanto eu iria te.

Só queria te a minha família, meu rap, e alegria. Achando que aquilo ia me sustenta.

Hoje vejo e percebo que não vai dá.

E eu durmo pensando. Que da vida eu to me cansando. E não vai da muito tempo pras coisa acaba.

E será que antes de eu morre, meu pai e minha mãe me esquece, meus amigo parti.

Meu sonho ira se realiza?

Vinicius Afonso
Enviado por Vinicius Afonso em 29/10/2010
Reeditado em 30/10/2010
Código do texto: T2584922
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