LAMENTAÇÕES DE JERUSALÉM.

Manoel Lúcio de Medeiros.

1

Jerusalém, como estás abandonada,

No mundo inteiro, eras respeitada,

Como rainha, entre nações.

Hoje és como viúva, não tens um marido,

Todos te traíram, são teus inimigos,

Judá foi levada pra escravidão.

2

Jerusalém, o Senhor te espalhou,

Como é grande a tua dor,

Teus jovens na praça já não cantam mais!

O teu povo sofreu mais do que os de Sodoma,

O poder o Senhor dá e toma,

Quem brinca com Deus, não pode escapar!

ESTRIBILHO

Jerusalém volta pra o Senhor,

Ele te espera, com muito amor,

Na Babilônia, não podes adorar,

És prisioneira, na mó sempre a girar,

Jerusalém, como te tornaste impura,

Teus pecados não te curam,

Exilaram os filhos teus,

Jerusalém, tu caíste na armadilha,

E o inimigo te humilha,

Pois em Israel tem Deus.

3

Jerusalém, o inimigo não te honra,

Como sofreste desonra,

“CAIU TODO PODER DE ISRAEL!”

Babilônios, acabaram com as tuas forças,

Violaram mulheres e moças,

E quantos na forca, mataram as mãos!

4

Jerusalém, os teus filhos foram presos,

Em terra estranha sofrem desprezo,

Estão cercados não podem escapar!

Os teus sacerdotes vivem gemendo,

Escondem o rosto, vergonha estão tendo,

Perderam o templo do Deus Jeová!

5

Jerusalém, o Senhor te fez tocaias,

Destruiu tuas muralhas,

Ficaste tão preta da cor de carvão!

O Senhor te puniu, te vingou sem ter dó,

Destruiu moradas de Jacó,

Levou o teu povo pra escravidão.

6

Jerusalém, o Senhor ficou irado,

Os teus montes foram arruinados,

E o teu orgulho caiu pelo chão!

Hoje, abandonada e sem piedade,

Quebraram os portões da tua cidade,

Só existe luto, ali em Sião!

7

Jerusalém, o Senhor quebrou teus dentes,

Esmagou a tua gente,

E o teu rosto esfregou pelo chão,

O Senhor, não nos causa com prazer à dor,

Porque grande é o seu amor,

Quem espera em Deus, tem a salvação!

8

Jerusalém, que tu chores noite e dia,

Que lamentes a nostalgia,

Para tua terra, não podes voltar!

Se clamares, O Senhor Jeová te levanta,

Seu poder, Babilônia espanta,

Terás a vitória e pleno perdão!

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Malume
Enviado por Malume em 14/10/2006
Código do texto: T264615