CHUVA NO NORDESTE.

Manoel Lúcio de Medeiros.

No meu Nordeste, quando chove,

Tudo fica tão bonito

Que na gente da vontade de chorar!

A terra é boa e dá de tudo que se planta,

Cabra macho não se cansa

De a enxada arrastar!

No horizonte, quando o trovão estronda,

A nuvem que no céu ronda

Já começa a desaguar!

E a babugem cresce logo aqui na terra,

O verde cobre a serra

E o gado vai pastar!

Coro

Chegou, chegou, a chuva no meu sertão!

Eu vou encher, o meu silo com feijão!

Eu vou colher, melancia e melão!

Eu vou comer, guiné, piquí com baião!

Direitos autorais reservados.

Malume
Enviado por Malume em 16/10/2006
Código do texto: T265681