Quadros quadrados.

Por entre quadros quadrados...

Crio um mundo sobre imaginário.

Que me revela além das realidades.

É um dado marcado sem giros e nem guias.

Sem discórdias sem manias.

Que me revelam fantasias.

Periódicas, lustrosas, e psicóticas.

Entre várias ilusões de óptica.

E eles quase mortos...

Eu fecho a porta e então me escondo,

Revivo em meu mundo imundo

Entre quadros quadrados eu me componho.

Toco a minha vinheta e o meu “Sara Li.”

É assim que o meu corpo responde por mim.

Entre quatro paredes de tijolos.

Nas entranhas do cimento está minha alma.

O meu perfume então se exala.

Desde a porta do quarto a porta da sala.

Eu jogo minha fé em cima da cama,

Tiro sua roupa e suas façanhas...

Eu grito mais ninguém pode me ouvir.

Porque estou trancado e não consigo abrir... A porta!

E eles quase mortos...

Eu fecho a porta e então me escondo,

Revivo em meu mundo imundo

Entre quadros quadrados eu me componho.

Toco a minha vinheta e o meu “Sara Li.”

É assim que o meu corpo responde por mim.

E eu no meu mundo quadrado,

Faço os quatro atos divinais.

Eu morro no céu e na terra

E em outras coisas mais.

De um quadro quadrado, até nunca mais...

Belra Cross
Enviado por Belra Cross em 23/01/2011
Código do texto: T2746286
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