Quadros quadrados.
Por entre quadros quadrados...
Crio um mundo sobre imaginário.
Que me revela além das realidades.
É um dado marcado sem giros e nem guias.
Sem discórdias sem manias.
Que me revelam fantasias.
Periódicas, lustrosas, e psicóticas.
Entre várias ilusões de óptica.
E eles quase mortos...
Eu fecho a porta e então me escondo,
Revivo em meu mundo imundo
Entre quadros quadrados eu me componho.
Toco a minha vinheta e o meu “Sara Li.”
É assim que o meu corpo responde por mim.
Entre quatro paredes de tijolos.
Nas entranhas do cimento está minha alma.
O meu perfume então se exala.
Desde a porta do quarto a porta da sala.
Eu jogo minha fé em cima da cama,
Tiro sua roupa e suas façanhas...
Eu grito mais ninguém pode me ouvir.
Porque estou trancado e não consigo abrir... A porta!
E eles quase mortos...
Eu fecho a porta e então me escondo,
Revivo em meu mundo imundo
Entre quadros quadrados eu me componho.
Toco a minha vinheta e o meu “Sara Li.”
É assim que o meu corpo responde por mim.
E eu no meu mundo quadrado,
Faço os quatro atos divinais.
Eu morro no céu e na terra
E em outras coisas mais.
De um quadro quadrado, até nunca mais...