SEM DESTINO

SEM DESTINO

I

Você me convidou

para a última dança

e eu, cheia de esperanças,

alimentei mil sonhos.

Você, tão risonho,

numa noite calma

feriu a minh'alma,

tudo me roubou.

Só me deixou dor...

me poz no Inferno

e, do amor mais terno,

ódio em mim restou.

I I

Me diga, Senhor,

porque é que o Amor

não foi para mim

um belo Paraíso?!

O que é que eu preciso

para afogar as mágoas

e cessar as lágrimas

de um amor-bandido.

I I I

Assim... não é assim

que se trata alguém,

eu só quiz teu bem

e você me iludiu.

Só se aproveitou

e, depois. fugiu.

Nunca me amou...

p.... que pariu !

I V (refrão)

Larará, larará, larará-rará...

hoje eu não tenho ninguém.

(repetir mais 2 vezes)

Antes se viver assim

do que manter tal ódio em mim

(porque o ciúme não tem fim)...

hoje eu não tenho ninguém !

"NATO" AZEVEDO

(OBS.: versão infame e "vagabunda" da

imortal canção "Me and Bob McGear",

da inesquecível JANIS JOPLIN, 1972?)