JEITO IMPERFEITO DE AMAR

Vem você de novo em minha frente,

Um sorriso irônico,

Com palavras diferentes.

Vem você de novo me iludir

Eu não sei se é eu que penso,

Mas você faz assim.

Esse olhar que eu não entendo

Me diz o que eu não penso,

Me fala de amor,

Mas as palavras são de dor.

Eu não posso te olhar...

Sempre que eu me entrego

Eu acabo sofrendo,

Sempre que eu tento

O tempo passa e eu perco,

Eu não entendo,

Eu não entendo, não.

Esse sorriso falso,

Esse olhar sincero,

Essas palavras amargas,

Esse seu jeito imperfeito de amar.

Eu não entendo,

Eu não entendo, não.

Esse argumento,

Esse jogo de versos,

O seu pensamento

E o seu medo terrível de amar.

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Extraído do 8º disco de composições de Tiago Henrique: Todos os imperfeitos (2004)