VÍTIMAS DO PASSADO

Não vejo graça

Nas grades da hipocrisia

Não vejo nada

Nas asas da ilusão

As vezes fecho os olhos

E imagino um mundo melhor

As vezes rezo um pouco

E peço a DEUS que me ajude

O mundo é cruel

A vida é normal

Somos vítimas do acaso

E o desespero é banal.

Tenho saudade do passado

E imagino o futuro

Fico preso no presente

Por não ter pra onde olhar

Não é assim que é

Não é assim que tem que ser.

Quem foi que disse que não

Se pode voltar atrás?

Quem foi que disse que não

Se pode amar outra vez?

Somos vítimas do passado

Mal traçado por palavras cruéis.

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Extraído do 11º disco de composições de Tiago Henrique: Vítimas do passado (2005)