CLARIVIDÊNCIA

Clara chama

Lá no fundo do meu sono

A mostrar que ainda vale o sonho

Desprovidos de valores despertados pela ambição

Entre flores

Livre, solta em abandono

Ensina a crer que o que disponho

Basta pra seguir adiante

No meu mundo diletante

Um sorriso estampado de ternura

Sussurando docemente na penumbra

Nesta vida

Siga sempre sob sóis e luas

Jogue longe essas coisas cruas de paixão

E eu me lançando cegamente na visão

Nós, cegos, espalhados pelo chão.

Sinhuê
Enviado por Sinhuê em 05/05/2011
Reeditado em 09/01/2018
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