CLARIVIDÊNCIA
Clara chama
Lá no fundo do meu sono
A mostrar que ainda vale o sonho
Desprovidos de valores despertados pela ambição
Entre flores
Livre, solta em abandono
Ensina a crer que o que disponho
Basta pra seguir adiante
No meu mundo diletante
Um sorriso estampado de ternura
Sussurando docemente na penumbra
Nesta vida
Siga sempre sob sóis e luas
Jogue longe essas coisas cruas de paixão
E eu me lançando cegamente na visão
Nós, cegos, espalhados pelo chão.