Todo poema

Letra: Paulo de Freitas Mendonça

Melodia: Valdir Verona

Todo poema tem sonhos

De uma distância maior

Tem sal queimando as entranhas

Lágrima, sangue e suor.

Todo poema tem mira

De infalível certeza

Tem asas e ponta afiada

Faz da palavra sua presa.

Todo poema é sem dono,

Um torto em linha reta,

Mancha a página de tinta

Prá se adonar do poeta.

Todo poema inexiste

Ou anda penando às soltas

Até que alguém lhe dê asas

Ou afie as suas pontas.

PAULO DE FREITAS MENDONÇA
Enviado por PAULO DE FREITAS MENDONÇA em 06/05/2011
Código do texto: T2952392