Mais ninguém

.:.

Tempestades de areia;

restos de um vulcão feroz.

Mãos nos olhos que nos cegam;

gritos no escuro, ouço sua voz.

Que reclama, que implora...

Mesmo sem se fazer ouvir.

Veja as chamas dessas velas

que acendemos pra você.

Gritos no escuro,

marcas de sangue no chão.

Como sobreviver, escutar você,

controlar o vulcão

e brincar na areia que hoje mata você?

Nos destroços do planeta,

busco reencontrar o bem;

Mãos nos olhos que me cegam,

gestos inúteis, não há mais ninguém

que reclame, que implore,

mesmo sem se fazer ouvir.

Vejo marcas nas janelas,

no inconsciente do meu ser.

Gritos no escuro,

marcas de sangue nas mãos.

Como sobreviver, encontrar você,

controlar o vulcão

e brincar no planeta,

se não há mais ninguém

para conversar?

(Nijair)

Música do meu CD Claustro.

Para baixar as músicas em mp3, acesse:

www.tramavirtual.com.br/item_e

.:.

Para ouvir a música acesse:

http://tramavirtual.uol.com.br/musica/tocar/67074/

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 19/05/2011
Reeditado em 24/09/2011
Código do texto: T2980038
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.