MORRENDO DE TÉDIO
Parece que as coisas vão de mal a pior
Eu não entendo essa farsa
Que tentam me falar,
Inventam histórias, comovem a memória
E perto do natal dizem que vão nos salvar...
E eu posso até morrer de tédio
Parado no meu quarto,
Olhando para o teto,
Fumando um cigarro e bebendo sem parar
Eu posso até morrer de tédio
Olhando para fora
Quando o mundo me ignora,
E enganando minha lembrança de tentar me matar.
Não quero passar a vida ao seu lado,
Prefiro ser sincero do que te deixar de quatro por mim
E eu posso até morrer de tédio
Pensando no que era,
Vivendo o que não foi,
Olhando para o antes
E pensando no depois.
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Extraído do 14º disco de composições de Tiago Henrique: Flores de ferro (2006-2007)