AOS PRANTOS E BARRANCOS – VINNICIUS CLADU

O Vento queima a retina

E os olhos se põem a chorar

Ao se lembrar de um alguém que se foi

E da solidão que se fez abrigar

E é tão coerente o desejo de amar

Pequenas coisas que se vão e muitas vezes sem nem se notar

Mas, grandiosidades brindando um tchau nos faz chorar sem querer

E a vida embaralha a rotina

As criaturas de longe, gente que nem conheci

Fazem bastante saudade e aforam o sofrer de um alguém tão comum

Partindo pra longe quando não era a hora

Não escondendo o medo e o que se perdeu

Dezoito e trinta já são quase sete

E nada nos livra da aversão do adeus

Aos prantos e barrancos, vamos nós

Instantes cortantes, detalhes cruéis

Nos faz perder a cabeça e razão pra viver

Mas, sempre o destino nos mostra

Que tudo pode acontecer

E o vento vem, e a vida vai

Sempre a rotina e tanto faz

E vida segue sem perceber

Buscando vida e mais união

Feira de Santana – BA, 12.07.2011

Composição: Vinicius Araujo de Oliveira (Vinnicius Cladu)

Vinicius Cladu
Enviado por Vinicius Cladu em 12/07/2011
Código do texto: T3090007
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