AGUARDENTE
Se você só vê problema,
Se você só vê problema,
Se você só vê problema...
Não venha me encher
Com esse assunto inchado
Eu prefiro ir pro bar
Tomar remédio com cerveja
Eu não vou mais aguentar
Você na minha orelha
Junta as coisa e vai embora
Nosso caso nunca foi amor
Eu te chamava de amor
Eu te chamava de meu bem
Eu te chamava de docinho
Eu te chamava de minha mulher
Mas nesse copo de aguardente
Eu descobri a nossa relação
E numa dose de conhaque
Eu inventei a solução
O negócio é não me entregar,
O negócio é não me entregar,
O negócio é não entregar
Meu coração doente,
Um coração carente,
Meu coração de fel
Que é de mel
Um coração de arcanjo,
Um coração de um anjo,
Um coração...
Meu coração.
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Extraído do 17º disco de composições de Tiago Henrique: Desligado (2008)