O DIA DA IRA

Escot Mary não é mais o mesmo

Ele agora não atira mais

Num duelo ele percebeu

Que balas na cabeça

Nunca trazem paz

A cidade agora é limpa

A cidade renasceu

Um bordel de fachada

Agora é um museu

Ele não desistiu

Casou-se e teve filhos

Pra ensinar as lições que aprendeu.

A estrela de xerife

Ficou com um bastardo,

Bem comum naquela praça

Cheia de filhos sem pai

Mas nunca deixe um homem vivo

Pra implantar desordem

Com certeza ele vai se vingar até a morte

É assim

Um faroeste tem suas leis,

Manda quem pode

Obedece quem não tem posses e poder,

Armas e hotéis

Dinheiro pra comprar mulheres num motel.

...Num jogo de azar

Eu posso me arriscar

A cidade é minha

E ninguém vai me tomar...

Escot Mary não é mais o mesmo

Das suas armas não precisa mais

Na sua ira ele deixou bem claro

Que mata mesmo

Quem for contra os seus precedentes.

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Extraído do 18º disco de composições de Tiago Henrique: Novas Harmonias (2008-2009)