Lívia

Venho arriscar possuir sua beleza

Vou navegar no fino fio da sutileza

Eternizar com a caneta no papel

Todo o momento.

Seus negros olhos tão escuros

São uma prece, a natureza

O perdão e a pureza.

Mulher de aquário

Feitiço do ar.

Vou ver o vento afastando a maldade

Água do mar invadindo a saudade

Se entender os meus erros de menino

Cujo brinquedo preferido é o amor

Em sua leveza

Sem maldade, nem rancor, amor.

Mulher de aquário

Feitiço do ar.

Se amar não é brinquedo

Arma também não é

Se armar sim só de medo

Vai pra arca de Noé

O dilúvio eu não temo

Pois seja o que a Mãe quiser.

O sabor da tua amizade

Só não supera os dos teus lábios

Aquariana, me ensina essa verdade

Tua beleza traduzida em liberdade

Estou entregue

Aos doces carinhos teus.

Mulher de aquário

Feitiço do ar.

Aquariana!

Você é tão imprevisível

Em seus vestidos

Que mascaram sua nudez

Em sua tenra força de tal palidez

Em sua lógica de paixão e coragem

Ao seu modo de total felicidade

E da leveza que me faz flutuar.

Vem! Vem cá! Vem cá!

Me diz que não estou sonhando

E me convença de que não estão nos

Furtando de nosso modo tão particular

De amizade e amor.

Mulher de aquário

Feitiço do ar.

Gregório Borges
Enviado por Gregório Borges em 05/09/2011
Código do texto: T3202243
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