SOLUÇÕES BANAIS
Sei que tudo isso é ilusão
Não quero viver de pensamentos
Tem gente que não quer a solidão
Por falta de prazer se entrega ao medo
Ainda não entendo como sou assim
Eu penso no futuro e esqueço
Andando pela rua eu me vejo num espelho
O outro é tão igual e isso gera preconceito,
Mergulho no meu mundo eu quero algo pra esquecer
Fantasiei a vida e agora me arrependo
E me oferecem soluções banais
Eu não entendo, eu quero uma saída
Meus dias passam sempre iguais
Eu enlouqueço, eu quero outra vida
E ascendente como a lua num dia de escorpião
Capricórnio foi meu vício
Mas prefiro alguém igual
Agora sinto uma energia e uma paz transcendental
Entrego meu destino e acredito no natal;
Existem os pessimistas e otimistas sem noção
E nada disso importa quando quebra um coração.
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Extraído do 19º disco de composições de Tiago Henrique: Soluções banais (2009)