Sempre irá existir

Certo dia, a guerra se levantou olhou no espelho

E perguntou a si mesma:

De que adianta carregar um nome tão pesado?

De que adianta carregar sobre os ombros

Coisas que me deram de presente

Sem eu ter pedido nada a ninguém?

De que adianta meu nome ser cogitado pelo mundo todo

Sem eu mesmo não ter me apresentado a ninguém?

Essa raça maldita, chamada homem

Expandiu meu nome sem ao menos pedirem minha permissão

Não tenho, nunca terei prazer ou jamais me apresentaria

Ao mundo, ao homem, ao sorriso de uma criança a essa vida medíocre

Sem me ser convidado

Homens de sangue infectando de maldade

E de coração sujos da falsa ideologia mundana

Deturparam meu nome

Hoje dizem que sou a desgraça de toda a humanidade

Mas mantenho a consciência tranqüila

Sabes por quê?

Por que meu nome é limpo e não admite sua crucificação à toa

Eu andava adormecida, mas sua raça nojenta

Me acordou para me eternizar

Muito obrigado por me manter viva, raça medíocre

Só não esqueça que estarei lado a lado com paz

A maldade e bondade sempre vão andar juntas

Mas escolha bem tuas amizades e lembre se

Sempre irá existir...

Um coração vazio para sonhar e ser preenchido

Uma boca para soltar um sorriso

Um caminho a ser percorrido

Uma batalha a ser vencida

Uma vitoria a ser obtida

E a eterna esperança de uma mudança divina

Marcello dos Anjos e Wagner Freitas
Enviado por Marcello dos Anjos em 18/11/2011
Reeditado em 19/02/2012
Código do texto: T3342505
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