Sempre irá existir
Certo dia, a guerra se levantou olhou no espelho
E perguntou a si mesma:
De que adianta carregar um nome tão pesado?
De que adianta carregar sobre os ombros
Coisas que me deram de presente
Sem eu ter pedido nada a ninguém?
De que adianta meu nome ser cogitado pelo mundo todo
Sem eu mesmo não ter me apresentado a ninguém?
Essa raça maldita, chamada homem
Expandiu meu nome sem ao menos pedirem minha permissão
Não tenho, nunca terei prazer ou jamais me apresentaria
Ao mundo, ao homem, ao sorriso de uma criança a essa vida medíocre
Sem me ser convidado
Homens de sangue infectando de maldade
E de coração sujos da falsa ideologia mundana
Deturparam meu nome
Hoje dizem que sou a desgraça de toda a humanidade
Mas mantenho a consciência tranqüila
Sabes por quê?
Por que meu nome é limpo e não admite sua crucificação à toa
Eu andava adormecida, mas sua raça nojenta
Me acordou para me eternizar
Muito obrigado por me manter viva, raça medíocre
Só não esqueça que estarei lado a lado com paz
A maldade e bondade sempre vão andar juntas
Mas escolha bem tuas amizades e lembre se
Sempre irá existir...
Um coração vazio para sonhar e ser preenchido
Uma boca para soltar um sorriso
Um caminho a ser percorrido
Uma batalha a ser vencida
Uma vitoria a ser obtida
E a eterna esperança de uma mudança divina