TREM SOLITÁRIO


Não sei se o tempo passado foi um tempo
Perdido... Não sei se esse amor quebrado
Foi o que restou desse tempo bandido

O que eu mais espero do tempo
Que está por vir é acreditar
Que você ainda possa gostar de mim.

É nessa linha de trem que me vejo
Também seguindo os seus passos
A cada estação que me passa recordo

 A desgraça daquele tempo sofrido

Para que fique bem claro quero esquecer
Tudo de errado na seção dos achados
 E perdidos. Se não,
 Deixo tudo embrulhado de fato
 Pra sempre guardado

Nas prateleiras do meu destino.

E quando te encontrar sem pressa
Vou te beijar, pedir para você me fazer
Companhia. Pois, meu coração é um trem
 De vagão solitário que bate calado
Num peito apertado por tanta agonia...

Meu coração é um trem
Divagando solitário batendo
Calado, longe da sua companhia.


 
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 27/11/2011
Reeditado em 27/12/2011
Código do texto: T3359079
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