Copo de Absinto

Uma lagrima caiu da minha face

Naquele pequeno momento

Tão longo como os séculos se passaram

Tão doloroso como arrancar um pedaço de mim

Tente fazer tudo o mais rápido possível

Irá fazer sentido falar algo?

Quando você se for e deixar-me vazia.

Como o copo de absinto que tomou

Embriagado por sua decadência

Fora da realidade tentando suprir seu vazio

Uma lagrima caiu da minha face

É assim todas as vezes

Que me deixam nesse quarto sozinha

E logo outro vem tomar seu lugar

Tente fazer o mínimo de barulho, silenciando-me.

E no final da noite não sobrará mais nada

O dinheiro em meu bolso não alimentará o vazio da minha alma

E as lagrimas poderão cair a vontade

Eu não deveria me sentir tão imunda,

Pois sou igual como o resto da humanidade!

Hudson Araujo
Enviado por Hudson Araujo em 25/07/2012
Reeditado em 25/07/2012
Código do texto: T3796085
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