ESTRANHOS

É tão estranho,

Não ter o que te dizer

Explicar, fazer

Nossos abraços se perderam

Caíram os laços, ficaram os nó ’s...

Indiferença foi o que sobrou

Em um canto vazio

Aquele olhar doce

Agora é um olhar frio

É tão estranho pensar,

Que agora somos,

Apenas “estranhos”

Convencer de que nada vai mudar

Que é preciso esquecer

Deixar pra lá,

Parar de justificar essa dor

Só que ainda,

É tão estranho

Conviver sem tuas novidades,

Sem nossa intimidade, nosso bem querer

Sem aquele poema de fim de tarde

Sobre você...

É tão estranho,

Pensar!

Que agora somos

Apenas “estranhos”

Distantes como o horizonte

Chatos como o Adeus

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 06/09/2012
Código do texto: T3869090
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