Nada restou
Pode ir, tudo acabou,
Não olhe para trás, não pense em nós,
Nada restou.
O riacho que corria na montanha secou,
Eu não sei se foi o conhaque que esquentou,
Mas os dias estão amargos.
Vá, pode falar o que quiser,
Vou fingir que esta tudo bem,
A chuva passou e não quis ir com ela,
Vou esperar por outra,
Mas não faço tempestade não.
Se você for ao mar, pegue uma onda para longe,
Quem sabe assim eu sinta saudades,
O conhaque acabou,
Vou beber outra coisa que não seja tão amargo,
Para quando passar o porre,
Não querer repetir.
Letra e música compostas no dia 03/01/2001.