A nossa criação

Efervescente

A mente transgride e alterna

As bolhas do país

Em taças suaves e coloridas

De cristal

Sem esconder no bojo da canção

Refrão:

A criação que limpa

O terreno desse reino

Que é mãe de todos nós

Todos os nós dariam

Para prender

As palavras nas bocas

Mas nunca envolveriam a nossa criação

Refrão:

A criação que limpa...

Que andam e pululam por aí

E invadem a aldeia

Que a globo fez questão

De ensinar

Refrão:

Mas é a criação que limpa...

Composição feita em junho/1989, aos 21 anos

Inspiração a partir do livro de Zuenir Ventura, "1968 o Anio que não terminou"