O AMOR NUNCA É DEMAIS
(José Ribeiro de oliveira)
Não há amor que baste
Não há amor que farte
Não há amor, que não seja consumido
O amor não sobra
No amor não há desperdício
Quanto mais forte, mais profundo, mais bonito.
É um chamego, é um dengo
É um carinho que for
É um olhar de desejo
É de um abraço o calor
É uma saudade que prende
O pensamento da gente
É um frisson de repente
É chorar sem sentir dor
É uma pontada no peito
É um vazio no leito
É um não ter qualquer jeito
Senão o afago do amor
É uma febre medonha
É chorar sem cerimônia
É uma noite de insônia
No frio sem cobertor
Porque quando a gente ama,
No amor não se põe limites
É força, é fogo, é desejo
Se é por amor, se admite
A chama ardente do amor
Não se despreza jamais
O amor é pleno e eterno
Quando o que se quer se faz
Não há amor que baste
Não há amor que farte
Não há amor, que não seja consumido
O amor não sobra
No amor não há desperdício
Quanto mais forte, mais profundo, mais bonito.