O AMOR NUNCA É DEMAIS

(José Ribeiro de oliveira)

Não há amor que baste

Não há amor que farte

Não há amor, que não seja consumido

O amor não sobra

No amor não há desperdício

Quanto mais forte, mais profundo, mais bonito.

É um chamego, é um dengo

É um carinho que for

É um olhar de desejo

É de um abraço o calor

É uma saudade que prende

O pensamento da gente

É um frisson de repente

É chorar sem sentir dor

É uma pontada no peito

É um vazio no leito

É um não ter qualquer jeito

Senão o afago do amor

É uma febre medonha

É chorar sem cerimônia

É uma noite de insônia

No frio sem cobertor

Porque quando a gente ama,

No amor não se põe limites

É força, é fogo, é desejo

Se é por amor, se admite

A chama ardente do amor

Não se despreza jamais

O amor é pleno e eterno

Quando o que se quer se faz

Não há amor que baste

Não há amor que farte

Não há amor, que não seja consumido

O amor não sobra

No amor não há desperdício

Quanto mais forte, mais profundo, mais bonito.

Professor José Ribeiro de Oliveira
Enviado por Professor José Ribeiro de Oliveira em 08/01/2013
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