O que sonha e sonhou.

Não foi o meu pai que me ensinou

A gostar tanto da madrugada

Aconteceu quando o amor chegou

E o sono se bateu em retirada.

Então tudo em mim mudou

Não consigo pensar mais em nada

Sempre noite a dentro lá estou

Com a minha amiga caneta prateada.

Contando o que sonha e o que sonhou

Com a beleza impar de uma fada

Que meu caminhu um dia cruzou

De mansinho como quem não quer nada.

E no meu simples coração se alojou

Como uma avezinha assustada

Que só em se esconder pensou

Sem nem notar minha alma agitada.

Da madrugada grande fã ainda sou

Enquanto poesias são rimadas

Pensando nessa guria eu vou

Em busca de uma manhã ensolarada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 13/01/2013
Código do texto: T4083372
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