O silencio da tua queixa.

Eu quero ser um ramalhete

Sobre o teu livro de cabeceira

Ouentão aquele inocente bilhete

Que te fez virar na cama a noite inteira.

Aquele teu lindo vestido verde

Que conhece toda tua intimidade

O teu suave vai e vem lá na rede

Na manhã que bate aquela saudade.

A tua singela flor predileta

Aquele bem-te-vi na tua piscina

Até mesmo as jararacas e as borboletas

Nas tuas frias manhãs de neblina.

A noite em que o sono te deixa

Aquele teu vestido marrom clarinho

Ou só o silencio da tua queixa

O espelho onde vê teu cabelo em desalinho.

O barulho da velha impressora

A borboleta na tua porta pousada

Esse teu dom meigo de sedutora

Quero vigiar teu sono na madrugada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/01/2013
Código do texto: T4107044
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