Paragem

Naquela paragem

Assoprar a poeira

De volta pro chão

Cumprimentar a moça

Ser cavalheiro

Curvar a cabeça

Com o chapéu na mão

Um dedo de prosa

Cachaça na cuia

Cheiro da Rosa

Ao do sertão

Um rio que canta

E faz dueto

Com o meu coração

Ponteio a viola

Não quero sair

Dali mais não

Mas o dever chama

Deixei a viola

Com bela Rosa

E prometi voltar

Para rematar a prosa

E nos braços dela

Vou descansar

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 18/07/2013
Reeditado em 04/01/2023
Código do texto: T4392487
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