A DANÇA DA ETERNIDADE

Do infinito a metade fez a oitava,

dois terços, a quinta

e três quartos, a quarta.

E juntas o divino com sua música de silêncio o tempo movimentou

criando o compasso que rege a dança da eternidade com seus mistérios

e o passo da humanidade,

com seus pulsos e repousos que preenchem batidas do coração

e uma razão para existir,

ao descobrir a efemeridade que pode vir a ser eterna

e a eternidade que pode vir a ser uma maldição.

Não há nada mais profundo que não caiba em um violão

banhado pelas ondas das cordas quentes de sol, lá

e pela fria dó...e da duvidosa si

por energia que se propaga hipnoticamente

transformando e transformando-se por onde passa.

A música que rege a dança ou o contrário

rege a batida da vida

e com erros ou perfeições

a cada segundo vivido, morre-se

e a cada futuro morto, vive-se para a eternidade

como a dança e os passos que conduziram novos passos...

A música marcou um momento

e a dança, um tempo.

Victor Ricardo
Enviado por Victor Ricardo em 01/08/2013
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