Pra lá que eu vou.

Falta verdade

para tantos donos

miseráveis que somos

seres desumanos

caçando culpados

apontando os autores

desperdiçando amores

enquanto a vida passa

sem deixar rastro

só age

quem dá o primeiro passo

Oh Jerusalém

Eu não sou um Leão

Tão pouco caçador

Sou fraco e pecador

Aprendi que a humildade

tem maior valor

assim que eu vou

sem interpretar

sincero no sentimento

que irá me libertar

só o AMOR pode salvar

deixa E’le entrar

vou deixar a porta aberta

não preciso mais trancar

esconder na cara feia

me armar

me articular

inventar desculpas

se deixar levar pela onda

que arrasta quem deixar

cutucar ferida

inteligente me achar

só Deus pode julgar

quem sou eu

para interpretar

a vida dos outros

deixa pra lá

quero ajudar a quem precisa

parar de criticar

seguir o exemplo de Cristo

meu ego matar

Oh Jerusalém

Um dia eu chego lá

sei que ainda falta muito

um passo a frente

e eu me Vou

Caminhar

Cada pegada

Fica para trás

O que teimava em me atrasar

Oh Senhor

miserável homem que eu sou,

Só há Paz no seu Amor

Vem salvar esse pecador

Me livrar do amargor

Arrancar o meu rancor

Sei não sou merecedor

Oh Senhor

Miserável homem que sou

sua palavra me guiou

das trevas me tirou

Livrou o meu caminho

me fez enxergar

O caminho

a verdade e a vida

Pra te honrar

Oh Senhor

Miserável homem que sou

Minha fachada descascada

Passou por reformas

Precisava disso faz horas

Dar as costas pro mundo

Encontrar respostas

Dizer não as propostas

Hoje é a oportunidade

De ser melhor que ontem

O fato é que eu fui um ator

No palco desta vida

Dizia estar bem

Quando nada sentia

Coração de pedra

Emmanuel quebrou

Pois um fim num paradoxo

Sou tudo menos óbvio

A corrente se quebrou

Oh oh oh Senhor

Obrigado obrigado obrigado

Não canso de agradecer

A chance nova

A folha em branco

Um dia novinho

Pra traçar outro caminho

Sozinho

Nunca mais estou

Agradeço ao libertador

Arrebentou as amarras

Meus olhos desvendou

Enxergo os horizontes

A eternidade brilhou

Marco Cardoso
Enviado por Marco Cardoso em 20/09/2013
Reeditado em 20/09/2013
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