Alguém para me escutar

Tenho vagado por caminhos frios,

Por madrugadas escuras...

Repletas de loucuras.

A procura de algo que não enxergo

Por mais luzes que existam no lugar.

Tudo é imperfeito e sombrio...

E escondem seus perigos,

Não há nada que possa me salvar.

Grito... Chamo...

Mas eles fingem que não me ouvem.

Sorrisos falsos em seus lábios,

Dizendo apenas o que desejam.

Com seus princípios primários,

A mim não me iludem.

Pela minha alma clamo,

Em desejos se revelam.

Refrão:

Alguém para me escutar...

Meu brilho ofuscado em suas sombras.

Em espíritos flutuando obscuros pela noite,

Feito cobras traiçoeiras querendo dar o bote.

Viajo pelas linhas do meu destino,

Aqui no peito é o que carrego.

Aos apelos de vícios não me entrego,

Nada de desvencilhar de outros planos.

Minha luz com áuras negras,

São como a água e o óleo,

Não se misturam.

Brancos são meus sonhos,

Não há nada que mudar os façam.

Pode me chamar do que quiserem,

Sou careta, sou mesmo assim.

Meu rock n’ roll curtindo,

Ainda que se opuserem.

Embalada junto à vibração,

Da caixa de som,

Não me agredindo...

A onda dominando em mim.

Refrão:

Alguém para me escutar...

Meu brilho ofuscado em suas sombras.

Em espíritos flutuando obscuros pela noite,

Feito cobras traiçoeiras querendo dar o bote.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 03/11/2013
Código do texto: T4554980
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