Bárbara
Não tem querer o mel
competir com o que tenho em meus lábios.
Quero meus vestidos como quero.
Sussurrar sem perder a voz.
Fazer dessa vida
um poço do que quero.
Jogar fora os cigarros
como quem os deixa cair.
E o sangue escorrer
como quem depende dele para viver.
Meus olhos rasgam meu rosto.
Minha boca o desenha.
Penetro no íntimo.
Enigma
O intimo,
vestida para a vida
ou despida para a sorte.