MANA ELIANA

Ô mana Eliana

a vida nos chama

à luta bendita,

aflita do pão.

A vida, Eliana,

é chicote em chama,

atrito de pedra

na prega da mão.

A ausência é uma ponte tão longa,

o tempo respira saudade,

o amor no meu peito é covarde,

é covarde e ressoa e anda e ecoa e se alonga

como acorde de violino

num solo sentimental.

Mudo, impotente

ausente e tudo.

Sou teu irmão irreal.

Delmo Biuford
Enviado por Delmo Biuford em 27/04/2007
Código do texto: T466319