MANA ELIANA
Ô mana Eliana
a vida nos chama
à luta bendita,
aflita do pão.
A vida, Eliana,
é chicote em chama,
atrito de pedra
na prega da mão.
A ausência é uma ponte tão longa,
o tempo respira saudade,
o amor no meu peito é covarde,
é covarde e ressoa e anda e ecoa e se alonga
como acorde de violino
num solo sentimental.
Mudo, impotente
ausente e tudo.
Sou teu irmão irreal.