PEITO ABERTO – VINNICIUS CLADU.

Hoje acordei achando tudo estranho

Quando abri a janela, o céu estava escuro

A chuva ainda lavava a calçada aqui da rua

E eu a desejar a tua pele nua

Se o sertão pediu chuva

Peço a Deus sua presença

To sentindo uma coisa aqui no coração, não é ruim

Deve ser saudade, to na nostalgia de voltar pra casa

Ao som dos bandolins, do grande mestre Oswaldo

A cada acorde, é lágrima que cai

Saudade só aumenta, tempo se desfaz

Como nunvem passageira, distante demais

No aconchego imposto pelo grande pai

Prosseguir é meta quando se está só

Quando tudo pára diante dos nós

Cada pedra é peça, cada peça é útil

A cada erro e acerto

A gente se refaz

Meus amigos, lembrem-se de mim

Um dia eu volto pra gente sorrir

Ou chorar alegres tudo o que passou

Meus amores que estão no passado

São a base forte do meu coração

E os que vivo agora provam que há paz

Vou vagando solto nesta longa estrada

Caminhando, afoito, para o dia final

Mas, não me preocupo com esse tal mistério

Que ninguém entende, nem quem desvendar

Peito aberto na aquarela vida

Queixo alto pra seguir em paz

Feira de Santana – BA, 26.02.14. (12:08).

Vinicius Cladu
Enviado por Vinicius Cladu em 26/02/2014
Reeditado em 26/02/2014
Código do texto: T4707175
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