Pontes, chão e muros.

Letra e melodia – Tony Moreno.

A grana curta fazia o carnaval a base de cachaça

A juventude presente sempre deu a força

Levava a vida em alicerces de esperanças

A força do amanhã sempre foi o hoje

Amanhecia todo dia com a mesma crença

Uma alegria gotas de suor pelo corpo

Um homem abria os olhos para a vida

Conhecia pela primeira vez o amor

E se guardou das esperanças perdidas

Entrou pelas portas do fundo e profanou o movimento

Este tempo contorcido mal e faminto

O povo tem fome a guilhotina do amanhã

Não tem coragem mas vão cair na rede

Para matar a fome que o devora e saciar a sede

Antes que tudo se perca á de sair do chão

Esta mente entorpecida pela guilhotina do amanhã

Esta droga que carregamos na palma da mão

Filha da desilusão da agonia da tristeza irmã

Mas não existe tristezas sem alegrias ou vice- versa

Na sombra da voz o eco é o que dispersa

Nos somos forçados mas queremos livres seguir

Ninguém é preso as raízes mas a de vir

A sair do muro e passar a ponte as nossas origens.

Antônio Barbosa dos Reis (Tony Moreno)
Enviado por Antônio Barbosa dos Reis (Tony Moreno) em 13/03/2014
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