Que ninguém fuja no fim.

Se a gente sente, dói.

Certamente doerá.

Se a gente chora, alivia.

Certamente aliviará.

Até quando?

Suas palavras fogem,

Levam os instantes.

A estrada está vazia, mas quem se importa?!

Quando a gente ri, inebria.

Certamente inebriará por dias.

Se a gente corre, a gente foge.

Continuará fugindo até onde?

Até quando?

Seu amor corre,

Por entre os dedos.

O abraço está vazio, mas quem se importa?

Apenas um sorriso que deixe ficar.

Uma palavra que nunca mudará.

Um gesto de permanência.

[E basta!]

Que ninguém nunca tenha que ir.

Nem fugir.

Sem correr.

Até onde der...

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 23/03/2014
Código do texto: T4741150
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