MINHA DOCE CIGANA

Quem imagina que você me engana, se engana!

Quem pensa que já me esqueceu, também.

Quem jura que você me ama, cigana,

Adivinha, minha ciganinha, ó meu querer bem!

Nosso caso não foi mero caso, não foi por acaso.

Estava escrito, em negrito, na palma da minha mão.

Nas curvas, nas linhas... estava bem aceso

Este fogo no teu meigo olhar e na minha paixão.

Meu amor, meu amor... nosso amor.

Ele é lindo, é infindo, é fogo...

Ele é ardente chama!

Nosso amor, nosso amor... meu amor.

É eterno, imortal, é real...

Minha doce cigana.

Desenhei, com estrelas, teu rosto junto ao meu.

Escrevi, na areia, mil versos de amor.

E pintei, com corais, os teus lábios de mel.

Escrevi, desenhei e pintei com a mais linda cor.

Que o silêncio e a distância, não sejam, pra nós, o esquecimento.

E que o vento traga a tua voz na mais suave brisa.

Levarei tua imagem em meu peito a todo momento.

Teu perfume, teu cheiro... em meu corpo - e na minha camisa.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 23/05/2007
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