Sem Desculpas ...

Não me vem com
Desculpas,
Decisão resoluta,
O seu tempo passou

Sua fala é fajuta,
Traço da má conduta,
Que “ um bordel ” lhe ensinou

Ouça bem o que eu digo
Não vem nessa de amigo,
Vou ser mais do que sou

Seu recado é matreiro,
Fruto do abacateiro,
Que ninguém alcançou


Agora amor,
Só de “vera
Pra valer “


Um homem tem
Que ter,
Nobreza pra viver

Roer desse osso
Meu caro
Não quero mais não

Melhor viver só
Que fingir
Ser feliz na ilusão

Não me vem com
Desculpas,
Não sou a “filha da outra”
Pela qual me trocou

Nada de força bruta,
Eu não entro em disputas,
Nessas coisas de amor

Eu não sinto perigo
Mas sei qual seu castigo,
Vai ser constrangedor

Cabra fique cabreiro,
Não me dou por dinheiro,
Seu reinado acabou


Vou ver você
No boteco
“ Meu Favo de Mel ”

Num sonho, caído,
Sem mão, que lhe
Possa querer levantar

Olhando seu corpo
Arrasado,
Estendido no chão

Escuto uma voz
Sussurrando,
Implorando Perdão
Germano Ribeiro e Maria Aranilda de Araújo
Enviado por Germano Ribeiro em 17/11/2014
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