Devaneio

Siga, leve-me, em seu peito, um desconhecido ao seu horizonte

te olho de noite, de longe

eu paro, sobre ti escrevo descrevo o que penso e vejo

digo o que sei de ti em mim, desejo

Imagens me invadem a memoria, o coração

Enquanto só estou simulo gestos

ao teu olhar discreto

Eu nunca paro, sigo indiscreto

Ontém à noite te olhei, te vi

Um filme escrevi

tenho o roteiro,

posso mostrar-lhe o que somos, no filme

Atravessei o escuro, estive em apuros

é apenas um lado, o outro do muro

não me faz medo eu posso voltar

Denovo te olhar

Eu sei, não sei, o que fazer

O filme passa efêmero

invento o futuro, antecipo o fim, ignoro a ponte

imagino o caminho voltando no escuro

Eu sei, não sei! o que fazer?

O filme passa efêmero

eu invento o futuro, antecipo o fim ignoro a ponte

imagino o caminho voltando no escuro

Antero Kalik
Enviado por Antero Kalik em 03/12/2014
Reeditado em 24/04/2018
Código do texto: T5057383
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