Violeiro Destemido
Violeiro Destemido
Pela estrada afora
Carrego a viola
E com Deus na guia
Sei me defender
Se for uma enchente
Eu canto uma moda
Logo ela abranda
A me obedecer
Se o vento é forte
Ponteio a danada
Ele vai pro norte
A desaparecer
Se algum valente
Faz um disparo
A bala eu derreto
Com a viola a gemer
Com minha viola
Nó desembaraço
Meu caminho eu traço
Até o amanhecer
Desde os primeiros passos
Ouço o Tião Carreiro
E a sua viola
Fez-me enlouquecer
Essa é minha viola
Sertão adentro
E o meu Supremo
A me defender
Tinga das Gerais