Violeiro Destemido

Violeiro Destemido

Pela estrada afora

Carrego a viola

E com Deus na guia

Sei me defender

Se for uma enchente

Eu canto uma moda

Logo ela abranda

A me obedecer

Se o vento é forte

Ponteio a danada

Ele vai pro norte

A desaparecer

Se algum valente

Faz um disparo

A bala eu derreto

Com a viola a gemer

Com minha viola

Nó desembaraço

Meu caminho eu traço

Até o amanhecer

Desde os primeiros passos

Ouço o Tião Carreiro

E a sua viola

Fez-me enlouquecer

Essa é minha viola

Sertão adentro

E o meu Supremo

A me defender

Tinga das Gerais

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 20/12/2014
Reeditado em 26/11/2016
Código do texto: T5075574
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