Andanças de Vaqueiro

Ponta de agulha

Corte do facão

Espinho no cerrado

Capim navalha no sertão

No trote do cavalo

Água no ribeirão

Chicote no estalo

Alforje no alazão

Sou Sagarana

Sou a veia do sertão

Vida cigana

Sou poeira estradão

Eu adentrei

Nos caminhos do Rosa

E mergulhei

Numa bela prosa

Vi o Riobaldo

Brincando com Miguilim

Contando causo

Chegou a Diadorim

Meu peito sentiu saudade

Nas asa Arara Canindé

Voltei voando pra casa

E pousei em Andrequicé

Sou ponta de agulha

E corte do facão

O espinho no cerrado

Sou o Vaqueiro Manuelzão

Tinga das Gerais

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 29/12/2014
Reeditado em 17/10/2017
Código do texto: T5084658
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