Andanças de Vaqueiro
Ponta de agulha
Corte do facão
Espinho no cerrado
Capim navalha no sertão
No trote do cavalo
Água no ribeirão
Chicote no estalo
Alforje no alazão
Sou Sagarana
Sou a veia do sertão
Vida cigana
Sou poeira estradão
Eu adentrei
Nos caminhos do Rosa
E mergulhei
Numa bela prosa
Vi o Riobaldo
Brincando com Miguilim
Contando causo
Chegou a Diadorim
Meu peito sentiu saudade
Nas asa Arara Canindé
Voltei voando pra casa
E pousei em Andrequicé
Sou ponta de agulha
E corte do facão
O espinho no cerrado
Sou o Vaqueiro Manuelzão
Tinga das Gerais