Prelúdio da Decadência

O declínio do meu ser

Desperta meus sentidos

E faz crescer em mim

Uma angústia a qual deliro.

Insisto em aceitar

Sentimentos interrompidos

Bloqueados pela maldade

De um ser tão deprimido.

Tudo se torna confuso

Em meus pensamentos incompreendidos

Tanto tempo a gente tem

Pra fazer muitas burrices

Pouco tempo tenho eu

Pra compor suas maluquices.

As tolices são reais

Em minha mente conturbada,

O recíproco é verdadeiro

Na sua insanidade revelada.

Eu e você identificados pela surra

De viver sempre apanhando desta vida dura.

Que nos corrompe todos os dias

Mostrando a realidade nas verdades mascaradas.

Aceite o que se apresenta...

O tema! O poema!

Nosso prelúdio de decadência

E escreva em sua existência

As falsas impressões.

Se houvesse perfeição

Não haveria o que escrever,

Mas nosso câncer é verdadeiro

E está escrito para ler.