VILA DO SOSSEGO, LETRA DA MUSICA DE ZÉ RAMALHO

VILA DO SOSSEGO, LETRA DA MUSIC DE ZÉ RAMALHO

Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam

Em seus papiros Papillon já me dizia

Que nas torturas toda carne se trai

E normalmente, comumente, fatalmente, felizmente

Displicentemente o nervo se contrai

Ô, ô, ô, ô, com precisão

Nos aviões que vomitavam pára-quedas

Nas casamatas, casas vivas caso morras

E nos delírios, meus grilos temer

O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento

Como um passatempo quero mais te ver

Ô, ô, ô, ô, com aflição

Meu treponema não é Pallidum nem viscoso

Os meus gametas se agrupam no meu som

E as querubinas meninas rever

Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço

Chame o Padre Ciço para me benzer

Ô, ô, ô, ô, com devoção.

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 31/07/2016
Reeditado em 31/07/2016
Código do texto: T5714386
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