Pátrio Ninho

NA minha própria casa hei-me enforcado.

De amor do pátrio ninho comovido.

Esses, dispersas folhas reunindo,

à sarça as dei, que tinha a voz perdido.

De planta nua em seu espaço inteiro.

Da dor a selva a cerca dos seus ramos.

Como o fosso a tornei-a sanguinolenta.

No espaço de um três dedos.

Vir-me-hei a dupla sereia.

A conde, hei te estorpir fardos.

Bucólico da espécie ternura.

Ser-ia fácil se hão a três manhãs.

A caso há deveras ventura?

Não apenas cedo mas depressa.

Curri pro esconderijo.

Avassalador-me à sandalia.

No monte altar em dor ciente, eu vejo.

A casaca despersa por um desejo

As flores mortas pérfidas petólas.

A vontade ardente de uma alma.

Desejos maldidos de minha'lma

Como têm os animais.

Expressa com louvor a sua irracionalidade.