A POEIRA E A ESTRADA
 


Amigo olhe a poeira
Olhe a estrada
Olhe os garranchos
Que arranham pensamentos

Entre o cascalho
Vá separando os espinhos
Não esqueça que os caminhos
São difíceis pra danar

Nem todo atalho
Diminui uma distância
Nem toda ânsia no final tem alegria

Veja na flor que o espinho lhe vigía
A noite adormece o dia
E a lua vem lhe ninar

Devagarinho
Vá pelo cheiro das flores
Siga os amores
Nunca deixe prá depois

Nem tudo é certo
Como quatro é dois e dois
Nem todo amor merece todo coração

Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermento
E o sofrimento entre o amor, ganhou a vez
Nem tudo é eterno quando a gente ama

Por isso amigo
Não se entregue agora
Talvez um dia o mundo lhe peça perdão

Por isso não se perca não
Os amores vão e a gente fica...







               


 
https://youtu.be/ZiS546IjaN0

A Poeira e a Estrada - Irah Caldeira e Maciel Melo













 
Maciel Melo e Cláudio Almeida
Enviado por Wilson Madrid em 25/09/2016
Reeditado em 26/09/2016
Código do texto: T5771782
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